24/10/2025 13h23

SUEESSOR ALERTA CÂMARAS MUNICIPAIS DA BASE E REFORÇA ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR EM SAÚDE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Na foto: Dr. Bruno Leandro de Souza, Pediatra e Conselheiro Federal – CFM; Donizete Aparecido Manoel, Secretário Geral e Coordenador do Ambulatório Médico SUEESSOR Cuidando de Quem Cuida; Ailton Mercês, Diretor do SUEESSOR; Dr. Raphael Câmara Parente, Ginecologista e Conselheiro Federal – CFM.

O Sindicato Único dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Osasco e Região (SUEESSOR) reforçou, mais uma vez, a importância de as câmaras municipais de sua base acompanharem com atenção os projetos de lei que tratam da saúde de crianças e adolescentes. O alerta foi emitido após a participação do Sindicato em audiência pública promovida pela Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo, realizada na quarta-feira (22), que discutiu o uso de hormônios sexuais em tratamentos voltados a crianças e adolescentes trans.

Na foto: Dra. Nicole Tatit Von Schaaffhausen, Neurologista e integrante da equipe do Ambulatório SUEESSOR Cuidando de Quem Cuida; Donizete Aparecido Manoel, Secretário Geral e Coordenador do Ambulatório Médico SUEESSOR Cuidando de Quem Cuida;

Representando o Sindicato e o Ambulatório Médico SUEESSOR – Cuidando de Quem Cuida, estiveram presentes o secretário-geral, Donizete Aparecido Manoel, e o diretor, Ailton Mercês. A participação do Sindicato ocorreu a convite da neurologista Dra. Nicole Tatit Von Schaaffhausen, integrante da equipe do ambulatório e uma das painelistas do debate.

Durante as palestras, a recente Resolução nº 2.427/2025 do Conselho Federal de Medicina, apresentada pelo pediatra e conselheiro federal Dr. Bruno Leandro de Souza, ganhou destaque. A norma, que regulamenta intervenções médicas em casos de incongruência ou disforia de gênero, despertou a atenção do Sindicato, especialmente diante do aumento de sua incidência e das implicações relacionadas a crianças e adolescentes em idade escolar. Esse público integra o rol de benefícios oferecidos pelo Sindicato aos dependentes de seus associados e recebe atendimento no Ambulatório Médico SUEESSOR – Cuidando de Quem Cuida, que oferece acompanhamento neurológico, psiquiátrico e psicológico.

Outros especialistas em psiquiatria infantil, entre eles a neurologista Dra. Nicole Tatit Von Schaaffhausen, esclareceram que a resolução do CFM, atualmente em vigor, tem como principal objetivo restringir o uso de bloqueadores hormonais em crianças. A medida busca preservar a integridade física e psicológica dos jovens, diante dos riscos irreversíveis associados ao tratamento e da necessidade de acompanhamento multidisciplinar.

O SUEESSOR ressalta que a discussão transcende o âmbito médico, envolvendo também direitos constitucionais, segurança jurídica e políticas públicas locais. Por isso, é fundamental que os legislativos municipais acompanhem atentamente projetos que possam impactar o atendimento de crianças e adolescentes trans, propondo recomendações em conformidade com a legislação federal e as diretrizes do CFM.

“O papel dos Legislativos municipais é complementar a legislação federal, garantindo proteção legal e bem-estar para crianças e adolescentes”, afirmou o secretário-geral do SUEESSOR, Donizete Aparecido Manoel. Ele acrescentou: “Nosso Sindicato reforça a importância de que as orientações sejam pautadas em evidências científicas e boas práticas médicas, evitando que decisões locais exponham jovens a intervenções irreversíveis sem respaldo técnico.”

Além disso, a entidade sindical destacou o trabalho desenvolvido no Ambulatório Médico SUEESSOR – Cuidando de Quem Cuida, inaugurado em 2021. Idealizado pelo presidente Antonio Gervásio Rodrigues e conduzido com o apoio do secretário-geral, o projeto se consolidou como referência em sua área de atuação, oferecendo suporte emocional e psicológico aos trabalhadores da saúde e a seus dependentes legais.

O secretário-geral do sindicato, Donizete Aparecido Manoel, afirmou:

“Esse ambulatório é um divisor de águas no cuidado com nossos representados. É um espaço onde crianças e adolescentes com diversos diagnósticos recebem um atendimento multidisciplinar e que pode fazer toda a diferença no processo de inclusão, desde o desenvolvimento escolar até a entrada no mercado de trabalho.”

Com profissionais de psicologia, psiquiatria e neuropsicologia, o ambulatório atende atualmente associados e contribuintes do sindicato, e está previsto em cláusula específica de acordos e convenções coletivas. “A partir do próximo ano queremos expandir o projeto e já iniciamos estudos de viabilidade para alcançar ainda mais pessoas que necessitam desse tipo de atendimento”, finalizou Donizete.

Para o SUEESSOR, o alinhamento entre legislação, políticas públicas e suporte profissional especializado é essencial para garantir que crianças e adolescentes tenham proteção integral e acompanhamento adequado, reforçando o compromisso do sindicato com a saúde, a inclusão e o bem-estar da população jovem e dos trabalhadores da saúde.

 

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