16/04/2015 14h00

Mais de 52% da população brasileira está com excesso de peso, diz Ministério da Saúde

Durante a coletiva de imprensa ocorrida nesta quarta-feira (15) em Brasília, o Ministério da Saúde divulgou um estudo no qual o número de pessoas com excesso de peso no Brasil aumentou de 50,8%, em 2013, para 52,5%, em 2014.

Foto reprodução: Thinkstock

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No entanto, de acordo com o levantamento, o total de obesos se manteve estável nos últimos anos.

O estudo Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) apontou que 17,6% da população está obesa. Em 2013 o índice registrado foi 17,5%.

Durante a coletiva de imprensa ocorrida nesta quarta-feira (15) em Brasília, o Ministério da Saúde divulgou um estudo no qual o número de pessoas com excesso de peso no Brasil aumentou de 50,8%, em 2013, para 52,5%, em 2014.

No entanto, de acordo com o levantamento, o total de obesos se manteve estável nos últimos anos.

O estudo Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) apontou que 17,6% da população está obesa. Em 2013 o índice registrado foi 17,5%.

Números preocupam

A diretora Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério, Deborah Malta, destacou que os números preocupam.

— O ganho de peso nas primeiras faixas, e estamos falando de adultos muito jovens, tem sido um objeto de muita atenção por parte do Sistema Único de Saúde em relação as medidas que tem sido alteradas.

A pesquisa também mostra que o excesso de peso e frequência de obesidade está ligada ao nível escolar. Os dados apontam que 58,9% pessoas com oito anos de estudo estão acima do peso. O número cai para 45% entre os que estudaram 12 anos ou mais.

Com relação aos obesos, o índice quase duplica. Entre os que estudaram por até oito anos, 22,7% são considerados obesos e os que estudaram 12 anos ou mais registraram 12,3%.

Do total de entrevistados, 20% disseram ter colesterol alto. O índice atinge principalmente as mulheres, com 22% afirmando ter diagnóstico médico do problema. Entre os homens a incidência de colesterol alto atinge 17,6%.

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