28/07/2015 16h38

Setor de Saúde está em segundo lugar do ranking de acidentes de trabalho.

Em pauta: Setor de Saúde está em segundo lugar do ranking de acidentes, doenças ocupacionais e mortes em decorrência do trabalho.

São inúmeros os agentes de riscos pelos quais os profissionais da saúde estão expostos diariamente, sendo estes: ergonômicos, psicossociais, mecânicos, acidentes, físicos, químicos e biológicos.

De acordo com a matéria publicada pela Revista Enfermagem, em dezembro de 2011, “os trabalhadores de enfermagem são, especialmente, mais vulneráveis, pois prestam assistência constante aos pacientes 24 horas por dia, executando e cuidando de forma direta através do contato físico com o doente, realizando usualmente procedimentos invasivos”.

Ainda com tantos riscos no setor, ainda não é possível mapear problemas decorrentes destes fatores, podendo estes serem atribuídos à falta de planejamento das instituições / empresas, falhas nas medidas de prevenção adotadas, como também, pela falta de abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT.  

Em pauta: Setor de Saúde está em segundo lugar do ranking de acidentes, doenças ocupacionais e mortes em decorrência do trabalho.

Em pauta: Setor de Saúde está em segundo lugar do ranking de acidentes, doenças ocupacionais e mortes em decorrência do trabalho.

Porém, mesmo com a falta da CAT, estima-se que ocorram mais de 66.000 casos por dia em todo o país, dando ao setor, o segundo lugar no ranking de acidentes da Previdência Social.  

O SUEESSOR iniciou um trabalho de mapeamento em hospitais, laboratórios e pet shops. Em pouco tempo, destacou alguns problemas relacionados a estes fatores e aponta algumas medidas simples que podem auxiliar o trabalhador na prevenção de acidentes.

“Nesse inicio de trabalho, observamos que em nossa categoria existe um alto índice de estresse seguido de depressão. Dentro do nosso estudo, buscamos entender as causas desse estresse e depressão, e chegamos a grandes resultados”, declarou Liberaci de Oliveira, diretora do SUEESSOR.

De acordo com Liberaci, quando há problemas em uma instituição, por exemplo, falta de funcionários, “isso gera um acúmulo funções, resultando em desgaste físico, mental e também social”.  

Porém, esse estresse pode vir através de outros fatores, como uma contaminação com materiais perfuro cortantes. Como isso é encarado pelos colegas, os risco que essa pessoa representa para as pessoas a sua volta, sejam elas pacientes ou familiares”, ressaltou a diretora.

“Mas é lógico que essa é só a ponta do iceberg, existem inúmeros fatores que desencadeiam outros. A falta de EPI´S adequados, a conscientização do uso desses equipamentos de segurança, etc.”, disse Liberaci e finalizou, “é fato que ainda engatinhamos na prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Daí a importância de conhecer as legislações trabalhistas, pois, estas estabelecem parâmetros para garantir a segurança do trabalhador”.

Um bom exemplo de parâmetro é a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidente e o Sindicato.  O Sindicato, como instituição, pode  formalizar denúncias  junto aos órgãos competentes. 

Como a categoria pode contribuir?

Denunciar é a melhor forma de contribuição. Isso pode ser feito diretamente ao Sindicato, que garantirá sigilo absoluto quanto a identidade do trabalhador.

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